Travessias ilegais pelas fronteiras da UE caem um terço no 1.º semestre

O número de travessias ilegais para a União Europeia (UE) caiu um terço no primeiro semestre deste ano para um total de 94 mil, com os Balcãs Ocidentais e o Mediterrâneo Central a registarem as maiores reduções.

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Lusa
11/07/2024 13:05 ‧ 11/07/2024 por Lusa

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Dados hoje divulgados pela Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) revelam que "o número de passagens irregulares das fronteiras da União Europeia nos primeiros seis meses de 2024 diminuiu quase um terço - 30% -, para cerca de 94.000".

 

Entre as principais rotas migratórias, os Balcãs Ocidentais e o Mediterrâneo Central registaram neste período as maiores reduções nas deteções de passagens irregulares das fronteiras (de -72% e -61%, respetivamente), enquanto a África Ocidental e a fronteira terrestre oriental registaram os maiores aumentos (+174% e 148%, respetivamente).

Em termos absolutos e por ordem decrescente, a rota do Mediterrâneo Central, que registou o maior número de travessias irregulares, continuou a apresentar uma tendência decrescente nos últimos meses, com quase 26 mil deteções no primeiro semestre de ano.

A segunda rota migratória mais ativa no primeiro semestre do ano foi o Mediterrâneo Oriental, onde o número de chegadas foi de quase 25.000.

A registar um número sem precedentes de deteções, a rota da África Ocidental registou quase 20.000 pessoas que chegaram às Ilhas Canárias.

Seguiu-se a rota dos Balcãs Ocidentais, com 10.640 passagens ilegais entre janeiro a junho.

Nos primeiros seis meses de 2024, registou-se também um acréscimo significativo das passagens irregulares nas fronteiras terrestres orientais, para mais de 6.700, sendo que a maioria das pessoas detetadas nesta rota eram cidadãos ucranianos.

Na rota do Canal da Mancha, o número de deteções nos primeiros seis meses de 2024 foi de 27.100.

Quanto às três principais nacionalidades em todas as rotas este ano, destacaram-se a Síria, Mali e Afeganistão, adianta a Frontex.

Leia Também: Migrações? Especialistas alarmados com aumento de controlos fronteiriços

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