O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu o apoio da NATO, na cimeira em Washington DC, nos Estados Unidos.
Sublinhando que era preciso preservar a união, Zelensky apontou um culpado no conflito na Europa e desestabilização no continente. "É a Rússia que quer tirar a nossa terra, que quer tirar as nossas vida", apontou.
Numa conferência de imprensa conjunta de imprensa ao lado ao secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o líder ucraniano rejeitou que uma eventual e futura entrada na Aliança será apenas 'bom' para Kyiv, dado que o país também vai eventualmente fortalecer a NATO.
"Vamos fortalecer a NATO. Será um sucesso tanto para a NATO como para a Ucrânia", reforçou.
Segundo Stoltenberg, "o futuro da Ucrânia é na NATO". O líder da Aliança sublinhou ainda os esforços e reformas feitos por Kyiv para trilhar caminho na entrada da Aliança, dizendo que "é importante que este caminho continue a ser feito, já que vai apoiar o caminho irreversível para a adesão à NATO".
E quanto à visita de Orbán?
Durante a conferência de imprensa Volodymyr Zelebsky foi ainda questionado sobre o 'roteiro' que o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, andou a traçar, dado que o mesmo visitou Zelenksy, em Kyiv, e seguiu dias depois para a Rússia. Também Pequim esteve incluído nas visitas de Estado de Orbán, que é um aliado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e talvez o mais distante das políticas que unem os 27 membros da União Europeia.
Confrontado sobre estas viagens, Zelensky disse que não sabia onde "Orbán ia estar amanhã", e repetindo várias vezes que o que ia dizer era feito com "todo o respeito", rematou: "Nem todos os líderes podem fazer negociações. Têm de ter algum poder".
[Notícia atualizada às 19h21]
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