"Há uma alegação falsa de que um membro da equipa do ex-Presidente solicitou recursos de segurança adicionais e que nós os rejeitamos. É absolutamente falso", assegurou o porta-voz do Serviços Secretos, Anthony Guglielmi.
Horas antes desta declaração, o congressista republicano Mike Waltz, da Florida, acusou o secretário de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, de ter recusado medidas adicionais para a proteção de Donald Trump, no âmbito da campanha presidencial que está a decorrer.
"Tenho fontes muito confiáveis que me dizem que houve repetidos pedidos de aumento da proteção dos Serviços Secretos para o [anterior] presidente Trump, que foram negados pelo secretário Mayorkas", escreveu Mike Waltz na rede social X.
Na mesma plataforma, Anthony Guglielmi especificou que o serviço de segurança presidencial "adicionou recursos de proteção, tecnologia e capacidade operacional como parte do ritmo acelerado das viagens de campanha" do candidato do Partido Republicano.
Após o atentado, vários analistas criticaram as medidas preventivas dos Serviços Secretos nas principais estações de televisão norte-americanas, alegando que não tiveram em conta o risco que representavam os vários edifícios que rodeavam a área do comício, num campo utilizado para eventos agrícolas na cidade de Butler, na Pensilvânia.
Donald Trump foi vítima de uma tentativa de assassínio no sábado à noite, durante um comício da sua campanha para a Casa Branca, o que suscitou a condenação generalizada dos líderes mundiais.
Atingido a tiro numa orelha, o ex-Presidente foi retirado do palco onde decorria o seu último comício antes da convenção do Partido Republicano, onde será oficialmente nomeado candidato às eleições de novembro.
Na sequência do atentado, duas pessoas morreram, incluindo o alegado atirador, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.
O FBI identificou o atirador como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos.
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