Em comunicado, o ministério disse que vai investigar as importações de tarugos de aço inoxidável e produtos laminados de aço inoxidável importados dos países mencionados, durante o prazo de um ano.
O objetivo é determinar se o prejuízo causado pelo 'dumping' (venda abaixo do custo de produção) pode continuar ou repetir-se, no caso de esses direitos serem finalmente retirados, após o período de cinco anos inicialmente previsto.
Em 2019, Pequim impôs taxas alfandegárias de até 103,1% sobre algumas empresas sul-coreanas que importam esses produtos. No caso da UE e do Reino Unido estas taxas são de 43%.
Os tarugos de aço inoxidável e o aço inoxidável laminado a quente são utilizados principalmente como matéria-prima para fabricar produtos de aço inoxidável laminados a frio ou são utilizados na construção naval, nos contentores, nos caminhos-de-ferro, na energia e noutras indústrias.
Nos últimos anos, a UE e alguns países apelaram para que Pequim reestruturasse o seu setor siderúrgico, que se encontra saturado - a China é de longe o maior produtor mundial de aço - e impedisse a comercialização de produtos siderúrgicos a preços inferiores aos custos.
Em 27 de junho, a China anunciou uma nova revisão da caducidade das taxas 'antidumping' sobre a toluidina - um composto orgânico utilizado no fabrico de corantes, produtos farmacêuticos e pesticidas - importada da UE.
Esta decisão surge num contexto de tensões comerciais entre Pequim e o bloco comunitário, depois de a Comissão Europeia ter anunciado recentemente taxas sobre as importações de veículos elétricos provenientes do país asiático, ao que a China respondeu com investigações 'antidumping' contra a carne de porco europeia, algo que afeta particularmente Espanha, o seu principal fornecedor.
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