Antes de embarcar com destino aos Estados Unidos, Benjamin Netanyahu considerou que a visita é "muito importante" numa altura de "grande incerteza política", referindo-se à decisão do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de não se recandidatar em novembro.
A viagem de Netanyahu a Washington tem também como pano de fundo a pressão exercida do aliado norte-americano para que seja concluído um acordo de cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza, mais de nove meses após o início da guerra desencadeada pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano a Israel.
Pouco antes da partida de Telavive, Netanyahu afirmou que no discurso vai "procurar ancorar o apoio bipartidário que é importante" para Israel.
"Vou dizer aos meus amigos de ambos os lados do corredor que, seja quem for que o povo americano escolha como próximo Presidente, Israel continua a ser o aliado forte e indispensável dos Estados Unidos no Médio Oriente", acrescentou Netanyahu.
Durante a visita, o primeiro-ministro israelita deve encontrar-se com Joe Biden para discutir formas de alcançar os objetivos de Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Israel intensificou as operações na Faixa de Gaza nas últimas semanas, tendo Netanyahu insistido que a pressão militar era a única forma de libertar os reféns raptados no ataque de 07 de outubro do ano passado e de derrotar o Hamas.
"Neste momento de guerra e de incerteza, é importante que os inimigos de Israel saibam que os Estados Unidos e Israel estão unidos hoje, amanhã e sempre", acrescentou.
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