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Presidente do Irão acusou Israel de ter assassinado líder do Hamas

O Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, acusou Israel de ter assassinado o líder palestiniano do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, e prometeu fazer com que o país "se arrependa" de um ato que considerou "cobarde".

Presidente do Irão acusou Israel de ter assassinado líder do Hamas
Notícias ao Minuto

09:13 - 31/07/24 por Lusa

Mundo Hamas

"A República Islâmica do Irão vai defender a integridade territorial, a honra, o orgulho e a dignidade, e vai fazer com que os invasores terroristas [Israel] se arrependam do ato cobarde", declarou Pezeshkian nas redes sociais.

 

Na mesma mensagem, o Presidente do Irão prestou homenagem a Ismail Haniyeh, que foi descrito como um "líder corajoso".

Anteriormente, o grupo palestiniano Hamas responsabilizou Israel pelo assassínio do chefe do gabinete político da organização, Ismail Haniyeh, em Teerão, e disse que a morte do líder "não vai ficar impune".

Também a Autoridade Palestiniana e países como Irão, Turquia e Rússia condenaram a morte do dirigente.

Haniyeh "morreu em resultado de um ataque sionista traiçoeiro", lê-se num comunicado do Hamas citado pela agência de notícias iraniana Tasnim.

Os Guardas da Revolução iranianos afirmaram que o chefe do Hamas e um guarda-costas morreram num ataque à casa onde Haniyeh se encontrava em Teerão.

"A residência de Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político da resistência islâmica do Hamas, foi atacada em Teerão e, devido a este incidente, ele e um guarda-costas morreram", refere o comunicado.

Até ao momento, o ataque não foi reivindicado.

As autoridades israelitas não confirmaram qualquer ataque em Teerão.

Haniyeh nasceu no campo de refugiados de Al-Shati, na Faixa de Gaza ocupada pelo Egito em 1962 e estudou na Universidade Islâmica de Gaza, onde se envolveu pela primeira vez com o Hamas.

Licenciou-se em literatura árabe em 1987.

Foi escolhido para dirigir um gabinete do Hamas em 1997 e em 2006 liderava a lista do movimento que venceu as eleições legislativas palestinianas, transformando-se no primeiro-ministro de um governo de unidade com o Fatah de Mahmud Abbas.

As divergências entre as duas formações terminaram com a expulsão do Fatah de Gaza e a tomada do poder no enclave pelas forças fundamentalistas, governado pelo Hamas desde 2007.

Leia Também: Filho de líder do Hamas morto garante que resistência não vai terminar

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