"Partilhamos a dor e o luto do povo amigo da República Popular Democrática da Coreia", disse Putin numa mensagem de condolências dirigida a Kim Jong-un e citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Na missiva, o líder russo assumiu o compromisso de que Pyongyang poderá "contar sempre" com a ajuda e o apoio de Moscovo.
As fortes chuvas de monção que atingiram a Coreia do Norte podem ter provocado até 1.500 mortes, segundo o Ministério da Unificação da Coreia do Sul.
A Coreia do Norte não forneceu informações oficiais em relação ao número de mortes devido às fortes chuvas de monção que atingiram o país em julho.
O ministério da Coreia do Sul, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, afirmou que a Coreia do Norte poderá ter sofrido baixas "consideráveis", embora os danos materiais causados pelas últimas chuvas pareçam ser menores em relação aos anos de 2010, 2016 e 2020.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, demitiu o ministro da Segurança Pública e os responsáveis de vários comités provinciais, considerando-os responsáveis pelos graves danos causados fortes chuvas.
Kim também visitou áreas inundadas no noroeste do país no domingo, onde "supervisionou pessoalmente as operações de resgate e retirada" da população, segundo a Yonhap.
Os "níveis recorde" de chuvas no último fim de semana deixaram cerca de cinco mil residentes de Sinuiju e Uiju isolados, tendo o exército norte-coreano enviado helicópteros e barcos para os resgatar.
A Coreia do Norte é especialmente vulnerável a inundações durante as chuvas de verão devido à fraca irrigação das zonas rurais e à desflorestação.
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