O homem que tentou assassinar o presidente Ronald Reagan, em 1981, falou sobre a tentativa de homicídio ao candidato à Casa Branca Donald Trump.
John Warnock Hinckley Jr. foi convidado a falar para a CNN Internacional este fim de semana, emissora que o questionou sobre as declarações que este fez logo após o ataque. Dias após a situação, o homem recorreu às redes sociais para escrever que "a violência não é o caminho. Deem uma oportunidade à paz".
Confrontado sobre as suas palavras, John Warnock Hinckley Jr. referiu que sentiu necessidade de falar porque "este país [Estados Unidos] é um sítio terrível agora. Há tanta violência, tantas armas e é um tempo assustador".
O homem, com hoje 69 anos, referiu que sabia do que falava - devido ao ataque que preparou - e quis deixar uma mensagem aos norte-americanos: "Por favor, rejeitem a violência e tragam paz e amor até às suas vidas".
Confrontado sobre a quem esta mensagem era mais dirgida, o homem referiu que era "para todos os que estão a passar tempos difíceis" e falou da altura em que atacou Reagan. "Em 1981, eu estava a passar por tempos difíceis. Estou aqui para dizer para irem pelo caminho da paz", afirmou.
Questionado sobre quando soube da notícia do atentado a Trump, John Warnock Hinckley Jr. confessou que se sentiu "triste" e que esperava que não tivesse acontecido. "Só queria que não tivesse acontecido", reforçou.
Depois de disparar sobre Ronald Reagan, e ferir três outras pessoas, John Warnock Hinckley Jr. passou 35 anos num hospital psiquiátrico.
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