Em comunicado, o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, recordou que há mais de uma década e meia, a Rússia interveio militarmente no território georgiano, começando uma guerra no território.
Tanto tempo depois, a "agressão russa" persiste, acrescentou Josep Borrell, que apelou a uma "resolução pacífica" do conflito.
A União Europeia condenou a "continuidade da presença militar russa e a ocupação das regiões da Abecásia e Ossétia do Sul", que classificou como uma violação flagrante do direito internacional.
"Os direitos humanos daquelas comunidades na Geórgia continuam a ser violados, incluindo através das 'polícias fronteiriças', encerramento de pontos de passagem e detenções ilegais por parte dos militares russos", advertiu o chefe da diplomacia europeia.
Por isso, a União Europeia reiterou o "apoio incondicional para a independência, soberania e integridade territorial" da Geórgia, exigindo o fim da ocupação russa.
Em 07 de agosto de 2008, a Rússia ocupou parte do território da Geórgia e iniciou uma guerra que ainda não encontrou resolução
Seis anos mais tarde, Moscovo anexou a península ucraniana da Crimeia e há mais de dois anos invadiu grande parte do território da Ucrânia com a intenção de o ocupar na totalidade e controlar as escolhas político-sociais e geoestratégicas do país.
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