Hachani tinha substituído Najla Bouden, em 01 de agosto do ano passado, que também foi demitida sem explicação oficial pelo Presidente, Kais Saied, que monopoliza todo o poder na Tunísia desde o seu golpe de Estado em 25 de julho de 2021.
Eleito democraticamente em outubro de 2019, Kais Saied atribuiu a si plenos poderes há três anos, demitindo o seu então primeiro-ministro e suspendendo o parlamento, posteriormente dissolvido.
Depois de ter revisto a Constituição em 2022 para introduzir um regime hiper-presidencialista e eleger um novo parlamento com poderes muito limitados, anunciou recentemente que se candidataria a um segundo mandato nas eleições presidenciais que se realizarão na Tunísia, a 06 de outubro.
Antes, Hachani tinha emitido uma declaração sobre as reuniões realizadas na sede do Governo, nomeadamente sobre a difícil situação dos transportes públicos.
Madouri, antigo presidente da Caixa Nacional de Seguro de Doença, assumiu o cargo em maio, substituindo Malek Zahi, demitido ao mesmo tempo que o ministro do Interior, Kamel Feki, a quem sucedeu Khaled Nouri.
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