A medida, que surge na sequência da incursão terrestre ucraniana em Kursk, entrou em vigor na sexta-feira à noite com o objetivo de "garantir a segurança dos cidadãos e suprimir a ameaça de atos terroristas cometidos por forças inimigas de sabotagem e reconhecimento", refere o comunicado oficial.
"As instituições do Estado estão a tomar medidas adicionais para garantir a segurança dos cidadãos, manter a ordem pública e reforçar a proteção antiterrorista das instalações", acrescentou o comunicado.
O CNA sublinha que os serviços secretos ucranianos "cometeram uma tentativa sem precedentes de desestabilizar a situação em várias regiões" da Rússia.
No ano passado, a Rússia introduziu brevemente o "regime de operações antiterroristas" em Moscovo e na sua região durante o motim do grupo paramilitar Wagner, cujos combatentes marcharam sobre a capital russa.
Esta medida reforça os poderes das forças de segurança e permite-lhes restringir os movimentos dos cidadãos.
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