"Foi transmitida ao diplomata europeu a posição bielorrussa sobre a violação do espaço aéreo da Bielorrússia a 09 de agosto de 2024 por 'drones' (aeronaves não-tripuladas) ucranianos", indicou a diplomacia de Minsk num comunicado.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), "foi chamada especial atenção para a presença de marcas de fábrica de países da UE em vários componentes de um dos 'drones' abatidos pela defesa antiaérea bielorrussa".
"Semelhantes ações implicarão o potencial risco de uma escalada radical do conflito militar, que poderá alastrar amplamente, inclusive aos países da União Europeia", sublinhou Minsk.
A diplomacia bielorrussa salientou que defende invariavelmente uma solução pacífica para as crises, através de negociações, e apelou à UE para que tome todas as medidas possíveis e exerça a sua influência sobre Kiev para evitar incidentes como o da passada sexta-feira.
O Ministério da Defesa bielorrusso informou no passado sábado da decisão do Presidente, Alexander Lukashenko, de reforçar a segurança da fronteira com a Ucrânia por causa da violação do espaço aéreo do país, ocorrida no dia anterior.
Entre o equipamento que Minsk está a instalar na fronteira, estão os sistemas de mísseis Polonez, de fabrico bielorrusso, e Iskander, de fabrico russo, precisou o Exército bielorrusso.
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