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Governo só "ativou recursos extraordinários" após fuga de Puigdemont

Puigdemont voltou a Barcelona na semana passada e fugiu sem que as autoridades o conseguissem deter.

Governo só "ativou recursos extraordinários" após fuga de Puigdemont
Notícias ao Minuto

12:21 - 13/08/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Catalunha

O Ministério do Interior espanhol admitiu hoje que só ativou "os serviços extraordinários" da Polícia Nacional e da Guardia Civil depois de ter sido tornada pública a fuga de Carles Puigdemont.

 

Esta foi a informação confirmada por Fernando Grande-Marlaska ao Tribunal Supremo, que está a investigar o processo de fuga do ex-presidente da Catalunha.

O ministério de Marlaska acusa os Mossos de não terem solicitado o seu apoio, apesar de o antigo presidente ser "um alvo prioritário".

Recorde-se que o Partido Popular de Espanha (PP, direita), que lidera a oposição no país, pediu a demissão dos ministros que tutelam a polícia e os serviços secretos após a passagem do separatista Carles Puigdemont por Barcelona sem ser detido.

O presidente do PP, Alberto Núñez Feijóo, pediu a demissão imediata do ministro da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska, e da ministra da Defesa, Margarita Robles, "pela negligência" da polícia e do Centro Nacional de Informações (CNI, serviços secretos).

Feijóo pediu ainda ao primeiro-ministro espanhol, o socialista Pedro Sánchez, para dar explicações públicas sobre este caso.

Puigdemont apareceu em Barcelona, na quinta-feira. Depois de, a partir de um palco, se ter dirigido a mais de 3.000 pessoas concentradas numa praça do centro da cidade, o dirigente separatista desapareceu.

Eleito deputado nas eleições catalãs de 12 de maio, Puigdemont tinha anunciado que estaria na sessão parlamentar de quinta-feira convocada para investir o socialista Salvador Illa novo presidente do governo catalão.

A polícia tinha montado um perímetro de segurança em redor do parlamento, com uma barreira policial que Puigdemont teria de cruzar para aceder ao edifício, mas nunca chegou a esse local, onde se esperava que fosse detido.

Os Mossos d'Esquadra acionaram depois a 'operação Jaula', um dispositivo de segurança, com controlo de estradas, para tentar localizá-lo, mas sem sucesso.

Leia Também: Após fugir de Espanha, Puigdemont garante: "Há um objetivo: a liberdade"

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