Um homem britânico que tinha sido condenado injustamente a pena de morte, em 1986, morreu numa prisão da Florida, nos Estados Unidos, depois de a sentença ter sido anulada.
Kris Maharaj passou 38 anos preso por ser o alegado autor dos homicídios de Derrick e Duane Moo Young, pai e filho, que teriam roubado dinheiro ao traficante de droga colombiano Pablo Escobar.
De acordo com o Extra, que cita o Daily Mirror, o homem foi condenado, em 1986, a pena de morte. Esteve no corredor da morte 17 anos e em 2002 viu a sentença ser anulada, tendo passado para prisão perpétua.
Em 2019, um juiz decidiu que as provas apresentadas por uma entidade contra a pena de morte eram suficientes para provar a inocência de Kris Maharaj. No entanto, numa nova sentença foi decidido que as provas não eram suficientes para libertar o homem.
Maharaj acabou por morrer no dia 6 de agosto, num hospital penitenciário nos EUA.
O corpo de Maharaj será enviado para Inglaterra, de forma a cumprir o desejo e da mulher. "Prometi ao Kris, em 1976, que ficaríamos juntos até que a morte nos separasse, e estou arrasada por ele ter morrido sozinho naquele lugar horrível", disse a viúva, Marita.
Antes de ser preso, Maharaj era um homem rico. Foi detido enquanto jantava com a mulher num restaurante e condenado em poucos meses.
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