"Independentemente de ser uma competência nacional ou da União [Europeia], preocupa-nos que esta decisão possa constituir um grave risco para a segurança de todos os Estados-membros, como aliás destacou na sua carta ao ministro do Interior [húngaro] Sándor Pinter", afirmaram na carta, assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Margus Tsahkna.
No seu texto conjunto, os representantes destes Estados adiantaram que, para "avaliar os riscos" à segurança, é fundamental que a Comissão Europeia partilhe "qualquer informação adicional", depois de receber a resposta das autoridades húngaras.
"A Federação Russa continua a sua guerra de agressão contra a Ucrânia. Há um fluxo constantes de notícias sobre atrocidades e violações repetidas do Direito Internacional. Além disso, a Federação Russa intensificou as suas ações agressivas contra a União Europeia e os Estados Schengen", apontaram, citando, entre outros, casos de sabotagem.
Johansson assegurou que a medida "unilateral" da Hungria representa um risco potencial para todo o Espaço Schengen, uma vez que esses russos e bielorrussos poderiam mover-se pelo resto da Europa.
A comissária deu um prazo, de até ao dia 19, para que o governo de Viktor Orbán, que ocupa a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, responda a várias questões.
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