O primeiro-ministro, Nadir Larbaoui, telefonou hoje ao seu homólogo libanês, Najib Miqati, para informá-lo da decisão do Presidente da República da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, "de apoiar" o país irmão "nestas circunstâncias tão difíceis com quantidades imediatas de combustível para operar as centrais elétricas e restaurar a eletricidade no país", de acordo com a imprensa oficial.
A última vez que o Líbano enfrentou uma situação semelhante foi na década de 90 do século XX, quando permaneceu sem eletricidade durante 24 horas, enquanto a Électricité du Liban (EDL) sofria perdas milionárias devido à dívida pública do país.
A maioria da população recorre a geradores a diesel, depois de anos de cortes contínuos e pela crise económica que o Líbano vive desde 2019, que faz com que a eletricidade estatal chegue às casas em intervalos de poucas horas.
A EDL anunciou no sábado em comunicado o corte total de fornecimento em todo o território, incluindo infraestruturas como aeroportos, portos ou prisões, e garantiu que seria retomado gradualmente tão depressa quanto fosse possível garantir novas fontes de abastecimento.
Com uma produção de 999 mil barris diários, a Argélia ocupa o 18.º posto entre os maiores produtores de petróleo, de acordo com o portal especializado Trading Economics, o que a torna no terceiro país do continente africano com maiores reservas comprovadas, atrás da Líbia e da Nigéria.
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