Em conferência de imprensa, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, instou Washington a "tratar as questões relacionadas com Taiwan com cautela e prudência".
Mao manifestou ainda a esperança de que os EUA "deixem de apoiar de qualquer forma os atos separatistas em Taiwan".
A representante da diplomacia chinesa apelou a Washington para que "implemente os compromissos assumidos" e "respeite o princípio 'Uma só China'".
"Não existe um presidente de Taiwan", disse, em resposta a uma pergunta sobre uma possível viagem de funcionários taiwaneses, que seria a primeira visita de representantes de Taiwan aos Estados Unidos desde que o atual líder taiwanês, William Lai (Lai Ching-te), tomou posse em maio.
Segundo o Financial Times, o ministro dos Negócios Estrangeiros da ilha, Lin Chia-lung, e o conselheiro para a Segurança Nacional, Joseph Wu, deslocaram-se aos EUA no âmbito do "canal especial", uma plataforma antiga de comunicação discreta entre Washington e Taipé.
Após a tomada de posse de Lai, em 20 de maio, a China reforçou ainda mais o cerco militar em torno de Taiwan, um território governado autonomamente desde 1949 e considerado pelas autoridades de Pequim como uma "província sua", para cuja "reunificação" não exclui o recurso à força.
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