"Em nome dos Estados Unidos da América, felicito o povo da Ucrânia pelo seu Dia da Independência. Apesar da guerra de agressão da Rússia em curso, a vossa coragem permanece inabalável", declarou Blinken num comunicado publicado pelo Departamento de Estado dos EUA.
Segundo o secretário de Estados norte-americano, o dia de hoje marca não só uma celebração da história e do progresso ucraniano, "mas também é uma lembrança solene dos sacrifícios que fazem todos os dias em defesa do seu país".
"Os Estados Unidos estão empenhados em proporcionar segurança e apoio económico a longo prazo para a luta contínua da Ucrânia contra a agressão russa e aos seus esforços de recuperação e reforma", sublinhou Blinken.
"Ao refletirmos sobre o percurso da Ucrânia ao longo das últimas três décadas, celebramos as vossas conquistas na promoção dos valores democráticos, no combate à corrupção e na promoção do crescimento económico. A sua dedicação contínua a essas reformas é fundamental para facilitar a integração irreversível da Ucrânia nas instituições euro-atlânticas", declarou.
Segundo Blinken, os Estados Unidos "estão prontos" para aprofundar a "parceria com a Ucrânia".
"A nossa parceria está enraizada no compromisso comum com a justiça e os valores democráticos. Continuaremos a apoiá-los enquanto se defendem contra a agressão da Rússia e, juntos, defenderemos os princípios de soberania e integridade territorial de acordo com a Carta das Nações Unidas e garantiremos um futuro melhor para todos os ucranianos", afirmou.
Blinken desejou que nesse Dia da Independência, "o povo da Ucrânia encontre força na sua determinação e na sua cultura próspera. A América está convosco hoje e sempre".
A Ucrânia comemora hoje a sua independência da União Soviética, numa altura em que a guerra com Moscovo se arrasta pelo terceiro ano.
A partir de 06 de agosto, Kiev enviou milhares de soldados para a região fronteiriça russa de Kursk, conquistando dezenas de cidades e várias centenas de quilómetros quadrados.
Por seu lado, as tropas russas continuam a ganhar terreno no leste da Ucrânia e afirmam que continuam a infligir pesadas perdas aos ucranianos e a impedir as suas tentativas de penetração no território em profundidade.
Desde o início da ofensiva ucraniana na Rússia, mais de 130.000 pessoas fugiram dos combates e dos bombardeamentos, segundo as autoridades da região de Kursk. Pelo menos 31 civis foram mortos e 143 ficaram feridos, de acordo com a agência noticiosa estatal russa TASS.
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