Uma bebé de 10 meses morreu de overdose de fentanil, em Charleston, na Carolina do Sul, EUA, em maio do ano passado. A mãe, que, entretanto, confessou ser consumidora desta droga, 50 vezes mais potente que a heroína, foi agora acusada do crime de homicídio por negligência.
De acordo com os meios de comunicação social norte-americanos, na altura, a autópsia não revelou nenhuma "lesão óbvia", o que deixou o caso sem desfecho. Porém, um teste toxicológico feito posteriormente ao corpo revelou a presença de "uma grande quantidade" de fentanil, que as autoridades descobriram, posteriormente, estar na chucha desta, assim como nos biberões.
Perante tais evidências, Sara Constance Shakeri-Taylor confessou aos investigadores ser consumidora do estupefaciente e ter consciência dos efeitos do consumo de drogas.
Além da mulher estar acusada de matar a filha, as autoridades encontraram também na casa de família sinais de crueldade animal, com vestígios de lutas de cães. Sara e o marido tinham 14 cães, a maioria deles pit bulls. Os animais foram encontrados “amarrados e enjaulados”.
Já o marido da norte-americana e pai da menina, não está implicado na morte da filha, mas é suspeito do crime de maus-tratos contra animais e de fomentar lutas de cães.
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