A Presidência russa indicou num comunicado publicado no seu 'site' que Putin telefonou a Lukashenko, um dos seus principais aliados, para o felicitar pelo seu aniversário e, durante a conversa, informou-o da condecoração.
"Os líderes trocaram opiniões sobre várias questões e esforços para expandir ainda mais a cooperação bilateral mutuamente benéfica", conclui o comunicado.
A Bielorrússia confirmou a conversa entre os dois presidentes, embora Minsk não tenha comentado para já o seu conteúdo.
A Bielorrússia é o principal aliado na região, tendo apoiado desde o primeiro momento a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Na altura, as tropas de Moscovo usaram território bielorrusso para invadir a Ucrânia, no seu esforço sem sucesso de conquistar o norte do país e a sua capital, Kyiv.
Embora a Bielorrússia não seja parte direta do conflito, tem sido, a par da Rússia, alvo de sanções ocidentais contra o regime repressivo de Lukashenko.
Há cerca de um ano, o Presidente bielorrusso serviu de mediador e ofereceu o seu país para abrigar os mercenários do Grupo Wagner que se tinham amotinado contra as lideranças militares de Moscovo, na maior crise de segurança interna enfrentada recentemente pelo Kremlin.
Durante o conflito ucraniano, Putin mandou instalar no país vizinho armas nucleares táticas, como forma de intimidação ao Ocidente pelo seu apoio militar a Kyiv.
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