Embora a proibição se limite a um período de cinco anos, esta poderá ser prorrogada por decisão parlamentar, indicou, em comunicado, o Conselho Federal Suíço (Executivo), após a sua reunião semanal.
A proibição "reduzirá o risco de o Hamas e organizações relacionadas utilizarem a Suíça como porto seguro, bem como reduzirá o risco de atividades terroristas cometidas em território nacional", acrescentou o executivo suíço, citado pela agência Efe.
O projeto de lei contempla ainda que quem ajudar o Hamas em território suíço poderá enfrentar penas até 20 anos de prisão.
O grupo islamita palestiniano Hamas, que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de 'rockets' e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias AFP, baseada em números oficiais israelitas.
Em resposta, Israel lançou uma grande ofensiva aérea e terrestre na Faixa de Gaza, que fez mais de 40 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, na maioria mulheres e menores, provocou um desastre humanitário e desestabilizou todo o Médio Oriente.
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