"O regime sionista não deve sonhar que o Irão não responderá a essa atrocidade", disse o número dois do Estado-Maior General das Forças Armadas iranianas, Ali Abdolahi, citado pela agência de notícias iraniana Tasnim.
O general iraniano insistiu que Teerão "demonstrou a sua vontade de mobilizar todas as suas capacidades para responder às violações do seu território e das suas águas pelo inimigo".
Abdolahi recordou que o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, afirmou que as autoridades iranianas darão uma "resposta dura" ao assassínio de Haniye.
"O momento da resposta será decidido pelo líder e pelos comandantes do país", concluiu Abdolahi.
Haniye, que chefiava o braço político do grupo palestiniano Hamas desde 2017, foi assassinado a 31 de julho num ataque ao edifício onde estava hospedado em Teerão, um acontecimento atribuído a Israel e que levou os iranianos a ameaçarem os israelitas com uma resposta dura.
Ismail Haniye viajou ao Irão para assistir a tomada de posse do novo Presidente iraniano, Masud Pezeshkian.
O Irão é aliado do grupo palestiniano Hamas, que trava uma guerra com Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, quando o grupo islamita invadiu o território israelita e matou cerca de 1.200 e sequestrou cerca de 250 pessoas.
Em retaliação, Israel realizou ataques à Faixa de Gaza e, posteriormente, enviou tropas militares para o enclave. Mais de 40 mil palestinianos já morreram nesse conflito, segundo as autoridades do Hamas, que controlam a Faixa de Gaza.
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