Trump explicou, no comício, as implicações geopolíticas da sua vitória, repetindo a ideia de que vai "solucionar a situação na Ucrânia", sem especificar os detalhes, e avisando que uma eventual vitória da sua rival, a vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris, significaria o fim do Estado de Israel.
"Se eu não ganhar esta eleição, Israel, com Kamala Harris no comando dos Estados Unidos, está condenado. Israel desaparecerá dentro de um ou dois anos e deixará de existir. É melhor que eu ganhe ou eles vão ter problemas como nunca tiveram", afirmou.
Trump disse em várias ocasiões, e hoje voltou a repeti-lo, que se estivesse na presidência, nem a guerra na Ucrânia nem o ataque do Hamas a Israel em 07 de outubro, e a guerra subsequente na Faixa de Gaza, teriam ocorrido, embora também tenha dito que já tinha previsto ambos os conflitos.
E concluiu: "Trump tem sempre razão. Odeio ter razão, mas sempre tenho", acrescentando que também previu uma inflação galopante e os problemas de imigração que o país enfrenta.
No discurso do candidato republicano abundaram os seus temas mais recorrentes, como a insegurança, o perigo da imigração, o custo de vida e a perda do peso dos Estados Unidos no mundo, mas os maiores aplausos no Wisconsin foram quando prometeu que iria acabar com as medidas para ajudar ou tolerar transexuais, principalmente nas escolas.
Trump enfrenta a sua rival Harris na terça-feira num debate presidencial na ABC que os analistas consideram que pode ser crucial para influenciar a posição de muitos eleitores indecisos.
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