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Líder da oposição alemã põe fim a diálogo sobre política migratória

O líder da União Democrata-Cristã (CDU), Friedrich Merz, pôs hoje fim às conversações sobre política migratória com o Governo do chanceler alemão, Olaf Scholz, devido a divergências entre as partes.

Líder da oposição alemã põe fim a diálogo sobre política migratória
Notícias ao Minuto

21:01 - 10/09/24 por Lusa

Mundo Friedrich Merz

A coligação liderada por Scholz descartou uma das principais exigências da CDU sobre a rejeição de migrantes nas fronteiras da Alemanha procedentes de países vizinhos.

 

"Isto significa que a tentativa de encontrar um caminho comum fracassou", declarou Merz.

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, defendeu na segunda-feira que este tipo de políticas deve ser negociado com os outros países da União Europeia (UE) e não pode ser aplicado de forma unilateral por Berlim.

O chanceler alemão iniciou um diálogo com partidos da oposição e com os líderes dos 16 Estados federados alemães em matéria de política migratória, após o atentado cometido em Solingen, que fez três mortos.

As autoridades prometeram tomar medidas, entre as quais uma redução das restrições às deportações.

O Governo federal alemão ordenou na segunda-feira que o controlo de passaportes fosse alargado a todas as fronteiras terrestres, para tentar limitar a entrada de imigrantes em situação irregular e melhorar a vigilância contra potenciais ameaças islamitas.

De acordo com o executivo alemão, os controlos com a França, Luxemburgo, Países Baixos, Bélgica e Dinamarca serão impostos durante seis meses, a partir de 16 de setembro, juntando-se aos que já estavam em vigor nas fronteiras com a Polónia, a República Checa, a Áustria e a Suíça.

A Comissão Europeia apelou hoje a Berlim para medidas proporcionais, que devem manter-se excecionais.

Berlim considera estas medidas necessárias para "a proteção da segurança interna contra as atuais ameaças do terrorismo islâmico e da criminalidade transfronteiriça", duas semanas depois do ataque em Solingen, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Leia Também: Alemanha alarga controlos fronteiriços contra "imigração ilegal"

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