"A Federação Russa está a desestabilizar desde a República Centro-Africana à Líbia e a todo o Sahel", disse Langley numa conferência de imprensa sobre a estratégia do AFRICOM e a cooperação militar e antiterrorista dos EUA em África.
Na conferência de imprensa realizada em formato virtual, Langley apontou, segundo a agência espanhola de informação, a EFE, que a "desinformação espalhada pela Rússia e pela China tem sido desestabilizador" nos últimos anos e tem alimentado a instabilidade na sociedade civil e em algumas dessas forças armadas".
Relativamente à nova Aliança dos Estados do Sahel (AES), uma coligação formada pelos governos golpistas do Mali, do Níger e do Burkina Faso, Langley explicou que, de momento, o AFRICOM está em diálogo com "países que partilham as mesmas ideias" na África Ocidental, para depois poder "manter conversações" com as juntas militares dessas três nações.
"Estamos em conversações com a Costa do Marfim e com o Gana e o Benim, à medida que começamos a reajustar e a recalibrar alguns dos nossos meios", disse o general norte-americano, que se mostrou preocupado com a propagação de grupos extremistas islâmicos na região.
O apoio dos EUA à luta contra o terrorismo islâmico em África inclui também a sua colaboração com a Somália e o Quénia para combater o grupo Al-Shebab.
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