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Trattoria Meloni. Restaurante dedicado a líder italiana abre na Albânia

Quem entra no restaurante, localizado nas imediações de um campo de migrantes onde são tratados os pedidos de asilo de quem tenta entrar na União Europeia (UE) por via marítima, depara-se com dezenas de retratos de Meloni, conhecida pelas suas políticas anti-imigração. 

Notícias ao Minuto

24/09/24 20:51 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto

Mundo Giorgia Meloni

Localizado no porto de Shëngjin, no norte da Albânia, o Trattoria Meloni é um restaurante que serve, sobretudo, peixe e marisco. Além disso, tal como o nome indica, é dedicado à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e conta com dezenas de retratos da líder nas paredes. 

 

Quem entra no restaurante, que fica nas imediações de um campo de migrantes onde são tratados os pedidos de asilo de quem tenta entrar na União Europeia (UE) por via marítima, depara-se com dezenas de retratos de Meloni, conhecida pelas suas políticas anti-imigração. 

Há Melonis para todos os gostos: Melonis tristes, chateadas, sorridentes e até adolescentes e crianças.

A ideia foi do proprietário Gjergj Luca, que é filho de um famoso ator libanês e também ele ex-ator, que disse ter ficado "encantado" com a primeira-ministra italiana durante uma visita da governante a Shëngjin

"Quando a cozinha, a arte e a política se juntam, é possível fazer coisas bonitas", disse Luca à agência de notícias Reuters.

Os retratos ficaram à responsabilidade de Helidon Haliti, um conhecido artista albanês, que descreveu Meloni como uma "personagem muito interessante e forte". "Mesmo que as suas convicções políticas não sejam as minhas, isso não me impediu de fazer um trabalho apaixonado", acrescentou.

Sublinhe-se que, de acordo com os dados do Ministério do Interior italiano, o número de migrantes que chegam este ano por mar diminuiu consideravelmente face a 2023, ao terem sido registadas desde 1 de janeiro passado, e até 13 de setembro, 44.675 chegadas, contra 125.806 no mesmo período do ano passado.

Desde o ano passado que as diversas Organizações Não-Governamentais (ONG) que operam no Mediterrâneo denunciam o que classificam como "uma política de guerra", dirigida pelo atual executivo italiano chefiado por Giorgia Meloni, que acusam de restringir o acesso humanitário no Mediterrâneo Central, considerada a rota migratória mais perigosa do mundo.

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