Lula e Starmer discutem conflitos na Europa e Oriente Médio em bilateral
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, discutiram os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio num reunião bilateral realizada hoje à margem da 79.ª Assembleia das Nações Unidas, em Nova Iorque.
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Mundo Diplomacia
Nessa primeira reunião conjunta, Lula da Silva e Starmer, que tomou posse como primeiro-ministro do Reino Unido em julho passado, aproveitaram a ocasião para discutir o atual cenário político internacional e também trataram de questões ligadas à reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, tema que tem sido reiteradamente defendido pelo Governo brasileiro.
Numa nota, o Governo brasileiro informou que na reunião bilateral Starmer terá reforçado o apoio do Reino Unido à inclusão do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de ressaltar a importância de a organização incentivar o desenvolvimento económico de outros países, revendo, inclusive, financiamentos para os mais pobres.
Lula da Silva reforçou para o britânico algumas das prioridades do seu Governo internamente e também no cenário internacional nesse ano em que o Brasil está à frente da presidência do G20.
O presidente brasileiro e o primeiro-ministro britânico também conversaram sobre os preparativos do Rio de Janeiro para receber a Cúpula de Líderes do G20 nos dias 18 e 19 de novembro e enfatizou as prioridades brasileiras na liderança do grupo das vinte maiores economias do mundo, consolidadas em torno do combate à fome e às desigualdades, de ações para confrontar as mudanças climáticas e da reforma das instituições multilaterais.
Starmer compartilhou com Lula da Silva projetos do Reino Unido voltados para a transição energética até 2030 e abordou ainda uma Conferência do Partido Trabalhista, realizada em Liverpool, na Inglaterra.
Ao fim da conversa, Lula da Silva convidou o primeiro-ministro britânico para uma visita oficial ao Brasil, incluindo uma agenda empresarial e de cooperação de sindicalistas por avanços trabalhistas.
Há 12 anos o país não recebe visita de um primeiro-ministro do Reino Unido e o ano de 2025 é simbólico por marcar os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
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