Ameaças de Putin sobre armas nucleares? "É totalmente irresponsável"

O secretário de Estado norte-americano comentou o facto de o presidente russo ter alertado que poderá considerar como agressor da Rússia qualquer potência nuclear que apoie um ataque de um país terceiro.

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© DREW ANGERER/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
26/09/2024 17:43 ‧ 26/09/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Antony Blinken

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, descreveu, esta quinta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, como "totalmente irresponsável" por ter alertado o Ocidente que poderá considerar como agressor qualquer potência nuclear que apoie um ataque de um país terceiro.

 

"É totalmente irresponsável", disse Blinken numa entrevista à MSNBC, citado pela agência de notícias Reuters. 

"Penso que muitas pessoas em todo o mundo falaram claramente sobre isso quando ele andou a agitar o sabre nuclear - incluindo a China, no passado", acrescentou.

Sublinhe-se que Putin afirmou, na quarta-feira, que as propostas para "clarificar" a doutrina sobre uso de armas nucleares incluem considerar como agressor do país qualquer potência nuclear que apoie um ataque de um país terceiro.

"Foi proposto considerar a agressão contra a Rússia por um país não nuclear, mas com a participação ou apoio de um país nuclear, como um ataque conjunto contra a Federação Russa", afirmou Putin, numa referência à Ucrânia, que tem pedido autorização aos Estados Unidos e outros países ocidentais para usar mísseis fornecidos por estes em ataques contra território russo.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Leia Também: Putin avisa Ocidente que está disposto a usar armas nucleares

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