Os diplomatas europeus em Teerão foram convocados em resposta às "medidas inaceitáveis" tomadas pela Alemanha e pela Áustria, que chamaram os representantes iranianos na sequência do ataque iraniano de terça-feira a Israel, indicou a agência oficial Irna.
Na terça-feira à noite, a República Islâmica lançou cerca de 200 mísseis em direção a Israel, no segundo ataque direto contra o seu inimigo declarado, após os ataques com mísseis e 'drones' (aeronaves não-tripuladas) em abril.
Os Guardas da Revolução, o exército ideológico do Irão, declararam que o ataque foi uma retaliação pelos assassínios do líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um dos seus comandantes, Abbas Nilforushan, num ataque israelita em Beirute, a 27 de setembro, e do líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, a 31 de julho, num ataque atribuído a Israel.
A operação iraniana foi amplamente condenada a nível internacional.
O novo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) iraniano, Esmaïl Baghaei, rejeitou hoje a "persistente abordagem tendenciosa e irresponsável" do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), depois de, segundo a Casa Branca, o grupo ter condenado o ataque iraniano e considerado a possibilidade de impor novas sanções a Teerão.
De acordo com um comunicado do MNE iraniano, o ataque foi uma "resposta legítima, responsável e eficaz para punir o regime sionista agressor (Israel)".
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