As autoridades russas interditaram todos os críticos desta operação militar, punindo milhares de pessoas com penas de prisão ou multas por difamação.
Um tribunal de Moscovo considerou Olga Menchikh culpada de difundir "falsidades" sobre o exército russo, ao abrigo de uma lei aprovada pouco depois de o Kremlin ter enviado tropas para a Ucrânia e usada para silenciar a dissidência.
Esta instância considerou que a enfermeira difundiu mensagens "motivadas por ódio político".
Olga Menchikh denunciou um ataque fatal efetuado em 2022 sobre a cidade ucraniana de Vinnytsia e o massacre de civis nos arredores de Kiev, em Boutcha.
Declarou-se não culpada e disse perante o tribunal que sentiu pena dos soldados russos feridos que chegavam ao centro médico e cirúrgico nacional de Pirogov, na capital russa, onde estava como enfermeira anestesista.
Leia Também: Eslováquia promete renovar relações com a Rússia quando acabar a guerra