Segundo uma nota de imprensa da delegação do PSD no Parlamento Europeu (PE), Hélder Sousa Silva irá integrar uma equipa de observadores internacionais que irá acompanhar as eleições no terreno, assegurando que todos os procedimentos seguem os padrões internacionais, garantindo que decorrem de forma livre, justa e transparente.
Além de Sousa Silva e de Marta Temido, integram a delegação eurodeputados espanhóis, gregos, austríacos e húngaros.
Desde 1994 que a UE acompanha o processo eleitoral em Moçambique.
A missão da UE é enviada a convite de Maputo, com um mandato de "fazer uma avaliação objetiva, rigorosa e exaustiva de todos os aspetos do processo eleitoral, em harmonia com a legislação nacional e de acordo com os princípios e normas internacionais e regionais ratificados por Moçambique em matéria de eleições democráticas".
Moçambique realiza na próxima quarta-feira as sétimas eleições presidenciais - às quais já não concorre o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos - em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.
A campanha eleitoral termina no domingo.
Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar na quarta-feira, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições.
Concorrem à Presidência Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos).
Leia Também: PSD e CDS frisam sentido de Estado de Montenegro por "ceder" a exigências