"O dia 07 de outubro é um dia de dor terrível", afirmou o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, em comunicado.
Centenas de "vidas inocentes [foram] ceifadas num festival de música [bem como outras centenas] de mulheres, homens e crianças assassinados nas suas casas", disse.
Foi uma "brutalidade infligida com cálculo frio", acrescentou Albanese, manifestando solidariedade com os reféns israelitas, as famílias e os australianos que, assinalou, "têm sido vítimas do antissemitismo" desde o início do conflito no Médio Oriente.
"Reconhecemos a angústia que o conflito causou aqui na Austrália", assinalou o responsável, condenando "inequivocamente todos os preconceitos e o ódio" que se exacerbaram desde então na Austrália.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, têm-se registado ataques contra os australianos judeus, uma comunidade que representa 0,4% da população de mais de 26 milhões de habitantes, o que obrigou o governo de Camberra a nomear, em julho, a advogada australiana Jillian Segal como responsável pela campanha antissemitismo.
A comunidade judaica da Austrália vai realizar uma série de cerimónias e vigílias ao longo do dia para prestar homenagem às 1.200 vítimas do ataque do Hamas.
Na véspera, milhares de pessoas manifestaram-se pacificamente nas cidades australianas de Sydney e Melbourne, bem como noutras partes do país oceânico, para pedir um cessar-fogo e recordar os cerca de 42 mil palestinianos mortos por Israel na guerra contra o Hamas.
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