Os huthis não reivindicaram, até ao momento, a responsabilidade por este disparo.
O capitão do petroleiro informou que o navio foi "atingido por um projétil desconhecido" e que sofreu danos, indica o comunicado da UKMTO.
Não foram registados incêndios ou vítimas sendo que o navio está a dirigir-se para o porto de escala mais próximo, acrescentou o capitão do navio, que ainda não foi identificado.
Pouco depois do ataque, a agência britânica informou que "dois outros projéteis" tinham explodido perto do petroleiro.
A Ambrey, uma empresa de segurança marítima, disse que o alvo foi um petroleiro com bandeira da Libéria.
O navio foi atingido no convés, "causando danos menores" a 73 milhas náuticas a sudoeste de Hodeida.
O navio viajava de Jeddah, Arábia Saudita, para Muscat, em Omã, segundo a agência UKMTO e a Ambrey.
Os huthis, que controlam vastas áreas do Iémen, têm vindo a realizar ataques contra Israel e navios alegadamente ligados a israelitas, afirmando estar a agir em solidariedade com o movimento islâmico palestiniano Hamas, em guerra com Israel na Faixa de Gaza desde 2023.
Os ataques com mísseis e ´drones´ têm perturbado a navegação nesta zona marítima usada pelo comércio mundial, levando os Estados Unidos a criar uma coligação internacional e a atacar alvos rebeldes no Iémen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.
Os rebeldes iemenitas, apoiados pelo Irão, reivindicaram na segunda-feira a responsabilidade pelos ataques contra Israel depois de o Exército ter anunciado a interceção de um míssil disparado do Iémen.
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