Numa publicação na rede social X, a FINUL contou que um capacete azul ficou ferido na sexta-feira à noite, após ter sido atingido por um tiro de "origem ainda não determinada".
O militar, cuja nacionalidade não foi revelada, foi submetido a uma cirurgia no hospital de Naqoura para retirar a bala, encontrando-se estável, acrescentou.
Este incidente acontece dois dias depois de outros quatro militares terem ficado feridos na sequência de ataques de tropas israelitas, relembrou.
Apesar dos incidentes, a FINUL recusou retirar-se do sul do Líbano, como solicitado pelo exército israelita.
"As forças israelitas pediram-nos para abandonarmos as nossas posições, mas houve uma decisão unânime para ficarmos porque a bandeira da ONU deve hastear nesta área", explicou o porta-voz da FINUL, Andrea Tenenti.
Statement:
— UNIFIL (@UNIFIL_) October 12, 2024
Last night, a peacekeeper at UNIFIL’s headquarters in Naqoura was hit by gunfire due to ongoing military activity nearby. He underwent surgery at our Naqoura hospital to remove the bullet and is currently stable. We do not yet know the origin of the fire.
O ministro da Defesa libanês afirmou hoje que o Líbano "não procura a guerra", mas "não aceita a agressão israelita", apelando à comunidade internacional para "forçar Israel" a implementar a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.
"A exigência do Líbano de um cessar-fogo e o seu compromisso com a implementação da resolução 1701 em todos os seus aspetos confirma mais uma vez que não procuramos a guerra, mas ao mesmo tempo não aceitamos a continuidade da agressão criminosa israelita contra pessoas inocentes", afirmou Maurice Sleem.
Na sexta-feira, e a propósito do primeiro ataque aos capacetes azuis, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, manifestaram numa declaração conjunta a sua indignação face aos ataques, que qualificaram como "injustificáveis" e uma "grave violação" do direito internacional.
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