Durante a visita à província de Fujian, Xi Jinping não comentou sobre os exercícios militares, mas esta deslocação surge na sequência do envio por Pequim de um número recorde de 125 caças, o porta-aviões Liaoning e navios de guerra, em exercícios militares de grande escala em torno de Taiwan e das suas ilhas periféricas.
No último ano, Xi tem evitado aparecer em público e viajar para o exterior, mas colocar Taiwan sob o controlo de Pequim continua a ser uma prioridade para a sua administração.
Os exercícios realizaram-se quatro dias depois de Taiwan ter celebrado o Dia Nacional. Durante as celebrações, o líder taiwanês, William Lai, afirmou num discurso que a China não tem o direito de representar Taiwan e declarou o seu empenho em "resistir à anexação ou usurpação" pela República Popular.
Taiwan foi uma colónia japonesa antes de ser unificada com a China no final da Segunda Guerra Mundial. Separou-se em 1949, quando os nacionalistas de Chiang Kai-shek fugiram para a ilha, após terem perdido a guerra civil para os comunistas de Mao Zedong, que assumiram o poder no continente chinês.
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