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Médio Oriente. Von der Leyen e Emirados apelam a proteção de civis

A presidente da Comissão Europeia e o Presidente dos Emirados Árabes Unidos apelaram hoje à proteção das populações palestiniana e libanesa, na sequência do conflito na região que dura há mais de um ano.

Médio Oriente. Von der Leyen e Emirados apelam a proteção de civis
Notícias ao Minuto

21/10/24 11:02 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

De acordo com um comunicado divulgado, Ursula von der Leyen conversou por telefone com Mohamed bin Zayed Al Nahyan e os dois líderes "enfatizaram a necessidade de proteger todos os civis" na Faixa de Gaza e no Líbano, territórios que estão a ser assolados pelo conflito entre Israel e os movimentos milicianos Hamas, que controla uma parte do enclave palestiniano, e Hezbollah, que opera no território libanês.

 

A presidente do executivo comunitário também apelou à libertação dos reféns que desde 07 de outubro do ano passado (dia do atentado perpetrado pelo Hamas em território israelita) continuam detidos em Gaza.

Ursula von der Leyen prometeu o "apoio constante" da União Europeia (UE) para levar ajuda humanitária aos territórios afetados pelo conflito.

As Nações Unidas e várias organizações não-governamentais denunciaram em várias ocasiões que as forças israelitas estavam a bloquear a entrada de camiões com ajuda humanitária em Gaza.

O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, também denunciou as ações de Israel, durante uma visita que fez à fronteira entre Gaza e o Egito, no início de setembro.

O conflito no Médio Oriente agravou-se desde 07 de outubro de 2023, na sequência de um atentado perpetrado pelo Hamas contra a população israelita. O ataque, considerado o maior contra a população de Israel, espoletou uma invasão israelita na Faixa de Gaza.

Pelo menos 1.200 pessoas morreram no atentado do Hamas e as autoridades palestinianas estimam que mais de 40.000 pessoas tenham morrido até hoje no enclave palestiniano às mãos de bombardeamentos de Israel e das operações militares.

O Hezbollah, grupo radical que é apoiado pelo Irão, envolveu-se no conflito, que alastrou ao território libanês com uma invasão israelita.

Telavive tem sido alvo de críticas sobre a desproporcionalidade dos meios que está a utilizar sob a justificação de coartar as capacidades do Hamas. Em março, o Tribunal Internacional de Justiça instou Israel a tomar medidas para evitar o genocídio dos palestinianos, na sequência de uma queixa apresentada pela África do Sul, a que se juntaram depois outros países.

No último fim de semana, um 'drone' (veículo aéreo não tripulado) atingiu a residência do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Leia Também: Coordenador da ONU para a paz alerta para "pesadelo" em Gaza

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