"Uma provocação militar contra um Estado com armas nucleares pode levar a uma situação horrível, inimaginável para os políticos e peritos militares de qualquer país grande ou pequeno do mundo", afirmou Kim Yo Jong, segundo a agência noticiosa estatal KCNA.
Acusando Kiev e Seul de fazerem "comentários imprudentes sobre Estados com armas nucleares", a responsável argumentou que esta parece ser "uma característica comum dos cães malcriados dos Estados Unidos".
A irmã do líder informou ainda que os serviços secretos norte-coreanos investigam a utilização de 'drones' contra a Coreia do Norte e acusou Seul de medidas propagandísticas contra Pyongyang.
"Ninguém sabe como a nossa retaliação e vingança serão concluídas", afirmou.
Denunciou ainda o lançamento de panfletos na Coreia do Norte através da fronteira, numa altura em que as tensões aumentam entre os dois países que estão tecnicamente em guerra desde 1950.
As declarações surgem depois de tanto a Coreia do Sul, como a Ucrânia terem denunciado o envio dos primeiros 1.500 soldados norte-coreanos para a Rússia para serem destacados no âmbito da invasão russa da Ucrânia, fazendo soar o alarme sobre a crescente cooperação militar entre Moscovo e Pyongyang.
Por seu lado, Seul afirmou hoje que, em resposta, está a ponderar a possibilidade de enviar elementos para a Ucrânia.
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