Surto de E.coli ligado ao McDonald's faz um morto nos Estados Unidos

Registaram-se pelo menos 49 casos da doença em dez estados norte-americanos.

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© Andrew Kelly/Reuters

Notícias ao Minuto
22/10/2024 23:56 ‧ há 5 semanas por Notícias ao Minuto

Mundo

Estados Unidos

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu, esta terça-feira, um alerta de segurança alimentar relativamente a um surto de E.coli que está relacionado com o "Quarter Pounder", um dos hambúrgueres mais populares do McDonald's no país e que já provocou a morte a uma idosa.

 

Além da vítima mortal, registaram-se pelo menos 49 casos da doença em dez estados e dez pessoas foram hospitalizadas, incluindo uma criança, que teve síndrome hemolítica-urémica, uma complicação grave que se pode desenvolver na sequência de uma infeção por E.coli. A maioria dos casos foram registados no Colorado e Nebraska.

Segundo o CDC, citado pela CNN internacional, a investigação está a "avançar rapidamente" e a análise da agência Food and Drug Administration permitiu concluir que as cebolas, cortadas em pedaços, são uma fonte provável de contaminação.

Enquanto a investigação estiver a decorrer, o McDonald's deixará de utilizar cebola e de vender os hambúrgueres de carne de vaca "Quarter Pounder".

Em reação num comunicado, o McDonald's afirmou que as descobertas da investigação inicial ligaram os ingredientes a "um único fornecedor que atende três centros de distribuição".

"Estamos a trabalhar em estreita parceria com os nossos fornecedores para reabastecer o fornecimento do 'Quarter Pounder' nas próximas semanas (o tempo varia de acordo com o mercado local). Enquanto isso, todos os outros itens do menu, incluindo outros produtos de carne bovina (Cheeseburger, Hamburger, Big Mac, McDouble e o Double Cheeseburger) não foram afetados e estão disponíveis", pode ler-se na nota da cadeia de restaurantes de 'fast food'.

As pessoas com infeções por E.coli podem ter sintomas como cólicas abdominais graves, diarreia, febre e vómitos. Os sintomas normalmente começam três ou quatro dias depois da ingestão da bactéria. Embora a maioria dos doentes recupere sem tratamento no prazo de uma semana, em alguns casos pode desenvolver-se problemas renais e ser necessário hospitalização.

Leia Também: Bactéria detetada em zonas verdes de Portalegre e Marvão

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