"A pressão militar da 162.ª Divisão na área contra os terroristas está a aumentar, enquanto as Forças de Defesa de Israel [FDI] estão a permitir que os cidadãos abandonem [a área] para sua segurança de forma segura e através de rotas organizadas", segundo os militares.
A fuga de civis está a ocorrer "apesar dos esforços do Hamas para impedir que os civis abandonem a zona", onde foram detidos 150 alegados "terroristas". "Alguns entregaram-se", acrescentaram os militares, reiterando que a ofensiva continua ativa na zona.
Por outro lado, o exército indicou existir um "contacto contínuo com a comunidade internacional" para "manter as operações dos sistemas de emergência dos hospitais" quando decorrerem as retiradas de equipamentos e de doentes das instituições da zona e perante as críticas internacionais sobre as atividades israelitas no norte de Gaza.
As forças israelitas intensificaram os seus ataques no norte da Faixa de Gaza durante as últimas três semanas, quando a crise humanitária se agravou drasticamente devido a novas ordens de deslocação e ao bloqueio das entregas de ajuda por parte das autoridades israelitas.
A ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza foi lançada após os atentados de 07 de outubro de 2023 perpetrados pelo grupo islamita palestiniano do Hamas, que provocaram cerca de 1.200 mortos e quase 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.
Por seu lado, as autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas, divulgaram que o conflito provocou cerca de 42.800 mortes, além de cerca de 750 palestinianos mortos pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
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