O magnata indiano Ratan Tata, antigo presidente do mundialmente conhecido Grupo Tata, que inclui marcas como a Jaguar, a Land Rover e a Tetley Tea, deixou uma fortuna de cerca de 109 milhões de euros ao cão, chamado Goa, ao mordomo e ao cozinheiro.
No testamento, revelam os meios de comunicação social locais, Ratan Tata fez questão de assegurar uma "vida de conforto" ao seu animal de estimação, ao atribuir-lhe parte da sua fortuna, para que tenha "cuidados ilimitados" até ao fim da vida.
Sem herdeiros, seria de esperar que a herança de Ratan Tata, que morreu no dia 9 de outubro, aos 86 anos, em Mumbai, na Índia, onde morava, fosse entregue aos irmãos. Porém, o empresário apenas deixou uma pequena parte da fortuna a Jimmy Tata e às suas duas meias-irmãs.
A maior parte da riqueza do magnata foi assim entregue ao "fiel Goa", ao mordomo e assistente Konar Subbiah e ao cozinheiro Rajan Shaw, que ficam responsáveis pelo tratamento do animal.
Ratan Tata com Goa © Youtube / Grupo Tata
Ratan Tata também deixou uma parcela da fortuna à caridade. "Este testamento não é uma declaração de riqueza, mas um gesto de gratidão pela alegria e cuidado que recebeu não só dos seus animais de estimação como do assessor e cozinheiro", disse um amigo próximo do empresário ao The Times.
Ratan Tata era conhecido por deixar todo e qualquer cão entrar nas suas propriedades, assim como nas empresas.
Durante o seu funeral, foi homenageado, não só pelos populares que o admiravam e por diversas personalidades, como o ministro indiano Narendra Modi e o CEO do Google, Sundar Pichai, como pelo próprio Goa, que terá protagonizado uma emocionante despedida ao dono.
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