"Um em cada cinco porcos" numa exploração foi "infetado com H5N1, marcando a primeira deteção de H5N1 em porcos nos Estados Unidos", adiantou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em comunicado.
"Os animais não se destinavam à venda para alimentação", acrescentou.
De acordo com a mesma fonte, não existem também preocupações "com a segurança do abastecimento de carne de porco do país."
O porco que deu positivo não apresentou sinais de doença, mas foi testado como os outros por precaução nesta quinta que também alberga aves e gado, e que foi colocada em quarentena.
Outros dois porcos tiveram resultados negativos e aguardam-se ainda os resultados dos testes de outros dois. Todos foram abatidos.
Este anúncio surge numa altura em que os Estados Unidos enfrentam uma propagação sem precedentes do vírus nos rebanhos de vacas.
Os especialistas estão preocupados com o crescente número de mamíferos infetados pela doença.
Temem que a elevada circulação possa facilitar uma mutação do vírus que permitiria a sua passagem de um ser humano para outro.
A sequenciação genómica do vírus de aves infetadas não revelou "nenhuma alteração no vírus" que sugerisse que se tornou "mais transmissível entre humanos", de acordo com o comunicado de imprensa do USDA.
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