AO MINUTO: Empate em Dixville Notch; "Sistema democrata maléfico"
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Ao Minuto Mundo EUA
Os norte-americanos escolhem esta terça-feira o futuro presidente dos Estados Unidos, em ambiente de grande tensão e incerteza. Além disso, existe uma forte probabilidade de não haver um resultado final nos próximos dias ou semanas.
De qualquer modo, uma vitória de Donald Trump faria do candidato republicano o primeiro novo presidente a ser indiciado e condenado por um crime, e dar-lhe-ia o poder de encerrar outras investigações federais pendentes contra si.
O magnata tornar-se-ia também o segundo presidente na história dos Estados Unidos a conquistar mandatos não consecutivos na Casa Branca, depois de Grover Cleveland, no final do século XIX.
A democrata Kamala Harris, por sua vez, poderá ser a primeira mulher, a primeira mulher negra e a primeira pessoa de ascendência sul-asiática a chegar à Sala Oval, quatro anos depois de ter quebrado as mesmas barreiras ao tornar-se vice-presidente.
DESTAQUES
- "Esta noite, terminamos como começámos - com otimismo, com energia" | há 2 horas
- "Muitas pessoas dizem que Deus me salvou para salvar a América" | há 2 horas
- Trump está a competir contra "sistema democrata maléfico" e não Harris | há 2 horas
- Harris passa dia eleitoral em Washington e Trump na Florida | há 2 horas
- Harris e Trump empatam em Dixville Notch, primeira localidade a votar | há 3 horas
- EUA vão hoje a eleições. Trump ou Kamala? É incerto quando se saberá | há 3 horas
EM DIRETO
Taiwan prepara "contramedidas" para a possível vitória de Trump
Lusa | há 1 hora
O ministro da Economia de Taiwan, J. W. Kuo, afirmou hoje que o seu governo preparou "um conjunto de contramedidas económicas" para a eventual vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas.
Trump "mostrou uma preocupação considerável com as nossas políticas em matéria de 'chips' [semicondutores], mas já avaliámos isso e temos um conjunto de contramedidas, pelo que o impacto não será provavelmente tão grave como se especula", disse Kuo no parlamento.
Kuo referiu ainda que, em caso de vitória eleitoral de Kamala Harris, as políticas económicas e comerciais do Partido Democrata "serão mantidas", "o que implicará alterações mínimas para Taiwan".
Jornal New York Times mostra-se frontalmente contra Donald Trump
Lusa | há 2 horas
O Conselho Editorial do jornal norte-americano New York Times publicou hoje uma mensagem em que pede aos cidadãos dos Estados Unidos para "porem fim à era Trump".
"Vocês já conhecem Donald Trump. Não está apto para liderar. Observem-no. Escutem aqueles que o conhecem melhor. [Donald Trump] já tentou subverter uma eleição e continua a ser uma ameaça para a democracia", refere o editorial de quatro parágrafos e com palavras sublinhadas, publicado na primeira página do New York Times.
O texto do Conselho Editorial do jornal é acompanhada de várias notícias publicadas pelo próprio New York Times sobre a administração do ex-presidente dos Estados Unidos que se prolongou entre 2017 e 2021.
Não está só em jogo a eleição do presidente. Entenda
Daniela Filipe | há 2 horas
Além da eleição do novo presidente norte-americano, o país vai também eleger 34 senadores (em 100) e todos os 435 membros da Câmara de Representantes.
Há também disputas para governador em 11 dos estados e dois territórios (Porto Rico e Samoa Americana).
"Esta noite, terminamos como começámos - com otimismo, com energia"
Daniela Filipe | há 2 horas
A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, assegurou que a sua equipa estava "otimista e entusiasmada" com as eleições, ainda que tenha exortado os eleitores a fazerem ouvir a sua voz, dado que a Pensilvânia poderá "decidir o resultado".
"A corrida ainda não terminou e temos de terminar em força. Esta poderá ser uma das eleições mais renhidas da história. Cada voto é importante. A poucas horas do fim, ainda temos trabalho a fazer e, como já me ouviram dizer, gostamos de trabalho árduo", disse, durante o comício final em Filadélfia, na Pensilvânia.
A democrata salientou que a sua campanha "não tem sido uma luta contra algo, tem sido uma luta por algo", particularmente por "um futuro com liberdade, com oportunidades e com dignidade para todos os norte-americanos".
"Esta noite, terminamos como começámos - com otimismo, com energia, com alegria, sabendo que nós, o povo, temos o poder de moldar o nosso futuro e que podemos enfrentar qualquer desafio quando o fazemos juntos", disse.
"Muitas pessoas dizem que Deus me salvou para salvar a América"
Daniela Filipe | há 2 horas
Donald Trump teceu duras críticas a Kamala Harris, que disse ser "uma pessoa de QI muito baixo", durante o seu último comício da campanha eleitoral. O candidato republicano alegou ainda que "muitas pessoas" lhe dizem que Deus o salvou "para salvar a América".
"Kamala é uma pessoa de QI muito baixo e nós não precisamos de uma pessoa de QI muito baixo. Tivemos isso durante quatro anos e o nosso país está a ir pelo cano abaixo", atirou.
Depois de ter chegado quase duas horas atrasado ao evento, várias pessoas já tinham abandonado a sala quando o magnata fez referência à 'intervenção divina' que o salvou das tentativas de assassinato de que foi alvo.
"Muitas pessoas dizem que Deus me salvou para salvar a América. É uma expressão bonita e acho que pode ser verdade", considerou.
Trump está a competir contra "sistema democrata maléfico" e não Harris
Daniela Filipe | há 2 horas
O antigo presidente norte-americano, Donald Trump, considerou, no seu último comício da campanha eleitoral, que está a competir contra "um sistema democrata maléfico", e não contra a vice-presidente Kamala Harris.
"Vamos derrotar o sistema corrupto de Washington. Porque não estou a concorrer contra Kamala, estou a concorrer contra um sistema democrata maléfico. Estas pessoas são más. A maioria silenciosa está de volta e amanhã tem de sair e votar", disse, em Grand Rapids, no Michigan.
Harris passa dia eleitoral em Washington e Trump na Florida
Lusa | há 2 horas
A vice-presidente e candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, vai passar o dia eleitoral na Casa Branca, enquanto o adversário republicano, Donald Trump, estará na Florida, ambos sob apertado dispositivo policial.
Dos 240 milhões de eleitores elegíveis para as eleições presidenciais nos EUA, perto de 80 milhões votaram antecipadamente, quando as sondagens dizem que todos os desfechos de vitória são possíveis.
Para o dia eleitoral, os Serviços Secretos já montaram um forte dispositivo de segurança, reforçando os piquetes em Washington, onde estará Kamala Harris, e em Palm Beach, na Florida, onde estará Donald Trump.
Harris e Trump empatam em Dixville Notch, primeira localidade a votar
Lusa | há 3 horas
A candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, e o rival republicano, Donald Trump, empataram hoje em Dixville Notch, historicamente a primeira localidade do país a votar no dia das eleições.
Os seis eleitores de Dixville Notch, no estado de New Hampshire (nordeste dos EUA), votaram à meia-noite (05h00 em Lisboa) e não demorou muito até serem conhecidos os resultados: três votos para o ex-presidente e três para a vice-Presidente.
Este empate parece corroborar as sondagens que mostram resultados muito próximos nos estados mais importantes destas eleições.
Último esforço da campanha leva Harris e Trump à Pensilvânia
Lusa | há 3 horas
O estado da Pensilvânia será palco do último esforço da campanha da vice-presidente Kamala Harris e do ex-presidente Donald Trump no dia da eleição, depois de também terem feito as apresentações finais aos eleitores na mesma zona.
Focado na região sudeste do estado, Trump subiu ao palco em Reading, Pensilvânia, na segunda-feira, para o último discurso antes do dia das eleições presidenciais norte-americanas, que se realizam hoje.
"Se vencermos na Pensilvânia, ganharemos isto tudo", disse o candidato republicano. "Acabou".
EUA vão hoje a eleições. Trump ou Kamala? É incerto quando se saberá
Lusa | há 3 horas
Os norte-americanos escolhem hoje o futuro presidente dos Estados Unidos, em ambiente de grande tensão e incerteza e com a forte probabilidade de não haver um resultado final nos próximos dias ou semanas. O Notícias ao Minuto terá acompanhamento em direto durante a madrugada.
Ao longo dos últimos meses, ambos os partidos (mas especialmente o Partido Republicano) contrataram dezenas de escritórios de advogados para as prováveis litigâncias sobre elegibilidade de votos e pedidos de recontagem, sobretudo nos estados cruciais que podem decidir o resultado final.
Com as sondagens a indicarem diferenças marginais (dentro da margem de erro) entre os dois principais candidatos, ninguém espera conhecer um desfecho na noite de hoje, podendo acontecer que o processo se arraste durante dias ou até semanas.
Início de cobertura
Daniela Filipe | há 3 horas
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