"Amigos, estas eleições vão ser renhidas. Em alguns estados, apenas um punhado de votos em cada distrito eleitoral poderá decidir o vencedor", afirmou Obama, que ocupou a Casa Branca de 2009 a 2017, num breve vídeo no qual também pede ajuda aos eleitores para mobilizarem outras pessoas a irem às urnas.
"Devem sair e ir votar. Por isso, falem com a vossa família, falem com os vossos vizinhos. Votem em Kamala Harris e Tim Walz", pediu o antigo chefe de Estado, apelando diretamente ao voto nos candidatos democratas que disputam hoje o escrutínio presidencial.
Obama divulgou o vídeo nas redes sociais quando o dia das eleições já tinha arrancado em vários estados da costa leste, incluindo Nova Iorque, Connecticut, Maine e Virgínia.
Today is Election Day.
— Barack Obama (@BarackObama) November 5, 2024
Millions of Americans will be going to the polls to show the world who we are and what we stand for. Find out where and when you can vote today at https://t.co/NKXRGNgbZX.
And once you do, I want to see your voting sticker. I’ll be sharing your posts… pic.twitter.com/JwRuT2s08s
Apesar deste dia de votação presencial, mais de 82 milhões de eleitores norte-americanos optaram por votar antecipadamente.
As sondagens não mostram um vencedor claro no duelo entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump e todos os olhares estão concentrados em sete "swing states" (chamados assim porque as respetivas intenções de voto variam de eleição para eleição): Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.
Apesar de os eleitores nos EUA irem às urnas, o Presidente é escolhido por voto indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores" representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de conseguir, no mínimo, 270 "grandes eleitores".
Os primeiros resultados deverão ser conhecidos ao final da tarde (início da manhã em Portugal), mas os analistas têm vindo a admitir que o vencedor -- que irá assumir um mandato de quatro anos na Casa Branca, com início em janeiro de 2025 - só será conhecido dentro de vários dias.
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