Orbán diz que Trump "odeia a guerra" e que vai 'virar' situação na Europa

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, falo sobre a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos e defendeu que a Europa precisa de se adaptar e mudar "da guerra para a paz".

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© FERENC ISZA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
08/11/2024 18:27 ‧ 08/11/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, instou os europeus a reconhecerem que a reeleição de Donald Trump vai 'virar o jogo' em relação à guerra na Europa.

 

"A situação na frente de batalha é óbvia, há uma derrota militar", afirmou Orbán, falando da Ucrânia durante uma entrevista, numa altura em que recebe os líderes europeus pelo 2.º dia no país.

Recorde-se que que Donald Trump disse, há meses, que se fosse eleito conseguiria acabar com a guerra na Ucrânia em poucas horas - o que o Kremlin já veio dizer que não acreditava.

Segundo Orbán, o regresso do republicano ao cargo cria uma "nova situação" para a Europa, dado o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia estar agora em causa e que os norte-americanos vão agora "sair desta guerra". O chefe de governo húngaro disse ainda que Trump é "um homem que odeia a guerra".

"Vão sair desta guerra". Viktor Orbán prevê que Trump retire apoio a Kyiv

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, previu hoje que a nova administração dos Estados Unidos, liderada pelo republicano Donald Trump, deixará de fornecer apoio à Ucrânia na sua luta contra a invasão da Rússia.

Lusa | 18:06 - 08/11/2024

Orbán tem vindo a ser um defensor das políticas de Trump, e agora diz que a resposta europeia deve ser mais clara. "Vamos adaptar-nos rapidamente e mudar da guerra para a paz", afirmou.

A Rússia e a Ucrânia recusam as condições que cada lado impõe para o fim da guerra, iniciada com a invasão russa em fevereiro de 2022, estando em casa os territórios ucranianos parcialmente ocupados de Donetsk e Lugansk, no leste, e de Zaporíjia e Kherson, no sul, além da península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo desde 2014.

Leia Também: Guerra na Ucrânia. Tropas norte-coreanas 'viciadas' em pornografia?

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