Uma bomba explodiu quando cerca de 100 passageiros esperavam por um comboio que fazia a ligação entre Quetta, capital do Baluchistão, e Rawalpindi, na província do Punjab, disse um responsável da polícia local, Mohammad Baloch.
O Exército de Libertação do Baluchistão (BLA), um grupo separatista, reivindicou a autoria do ataque em comunicado, afirmando que um bombista suicida tinha como alvo as tropas presentes na estação ferroviária. Reivindicação que está a ser investigada pelas autoridades.
Pelo menos "46 pessoas ficaram feridas", referiu o porta-voz do hospital regional de Sandeman, em Quetta, Wasim Baig.
Entretanto, o primeiro-ministro do Paquistão já condenou o atentado, dizendo que os responsáveis "vão pagar um preço muito elevado".
Shehbaz Sharif notou que as forças de segurança estão determinadas em eliminar "a ameaça do terrorismo".
O Baluchistão, rico em petróleo e minerais, é a maior província do Paquistão, mas também a menos povoada. É também o centro da minoria étnica baloch, que se queixa de ser vítima de discriminação e exploração por parte do Governo central.
O BLA tem frequentemente como alvo as forças de segurança e estrangeiros, especialmente cidadãos chineses que se encontram no Paquistão no âmbito da iniciativa de Pequim "Faixa e Rota", que está a construir grandes projetos de infraestruturas.
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