"Ambos trocaram opiniões sobre as relações entre a Alemanha e os Estados Unidos e questões geopolíticas atuais", disse no domingo o porta-voz do chanceler.
"Disseram também que estavam prontos para trabalhar juntos para o regresso à paz na Europa", acrescentou Steffen Hebestreit.
Scholz deverá submeter-se ainda este ano a um voto de confiança que irá obrigar a eleições gerais antecipadas, após a dissolução da coligação governamental que apoiava o chanceler alemão.
Horas antes, o jornal The Washington Post noticiou que Trump aconselhou o homólogo russo a não escalar a guerra na Ucrânia, numa conversa telefónica com Vladimir Putin.
Trump terá lembrado ao líder russo a considerável presença militar que os Estados Unidos têm na Europa e expressado interesse em manter conversações para abordar "a resolução da guerra na Ucrânia em breve".
O jornal referiu que o Governo ucraniano terá sido informado do telefonema entre Trump e Putin e não se opôs à conversa. Trump não confirmou até ao momento a realização da conversa.
No domingo, o porta-voz da Presidência da Rússia disse ver "sinais positivos" do republicano.
"[Trump] Fala de paz, não de confronto, não do desejo de infligir uma derrota estratégica à Rússia, o que o distingue favoravelmente da atual administração [norte-americana]", acrescentou Dmitry Peskov.
O Presidente cessante dos EUA, Joe Biden, indicou que planeia acelerar o envio de armas para a Ucrânia para poder entregar os restantes seis mil milhões de dólares (5,6 mil milhões de euros) de ajuda aprovados pelo Congresso antes do final do seu mandato.
Trump, que tomará posse em 20 de janeiro, tem sido muito crítico em relação ao envio de armas para a Ucrânia.
Leia Também: Qual vai ser o salário de Donald Trump no regresso à Casa Branca?