O líder militar ucraniano analisou a evolução da situação com os comandantes envolvidos na ofensiva de Kursk, iniciada em agosto pelas suas tropas, elogiando a sua resistência, informou o seu gabinete numa publicação na rede Telegram.
Segundo Sirski, as forças russas estão a tentar avançar em várias áreas como Prokovski, Kurakhove ou Toretsk e, se o tivessem conseguido, a situação na frente teria piorado "significativamente".
A Ucrânia está a tentar, pelo menos, preservar os ganhos obtidos na região desde o início da incursão transfronteiriça, ao mesmo tempo que procura limitar os progressos russos em Donetsk, no leste do país.
O comissário dos Direitos Humanos ucraniano, Dmytro Lubinets, indicou hoje uma alegada execução sumária de dois prisioneiros ucranianos em Kursk, factos que, a confirmarem-se, mostrariam que "a Rússia voltou a cometer um crime de guerra".
Lubinets já transmitiu as suas suspeitas à ONU e ao Comité Internacional da Cruz Vermelha.
Segundo as autoridades ucranianas, a frente de Kursk conta já com a participação de um contingente norte-coreano a lutar ao lado das forças russas.
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