O governante japonês vai reunir-se com o seu homólogo ucraniano, Andrii Sybiha, para reafirmar o "forte apoio" do Japão à Ucrânia contra a invasão russa e para discutir novas sanções contra Moscovo, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, citado pela Associated Press.
O Japão informou ainda que o país está "muito preocupado" com a crescente cooperação militar entre a Coreia do Norte e a Rússia.
De acordo com as avaliações dos serviços secretos norte-americanos, sul-coreanos e ucranianos, cerca de 12.000 soldados norte-coreanos foram enviados para a Rússia no âmbito de um importante tratado de defesa entre os dois países.
Na semana passada, as autoridades ucranianas disseram que as tropas ucranianas e norte-coreanas se envolveram em combates de pequena escala, enquanto o exército ucraniano disparou artilharia contra soldados norte-coreanos na região fronteiriça russa de Kursk, onde a Ucrânia lançou um ataque surpresa em 06 de agosto.
O acordo prevê que ambos os países utilizem todos os meios disponíveis para prestar assistência militar imediata em caso de ataque.
A visita de Iwaya surge depois de a capital ucraniana ter sido atacada durante a noite por drones russos, que danificaram edifícios residenciais e infraestruturas no bairro de Obolon, em Kyiv. Não foram registadas vítimas.
As defesas aéreas ucranianas neutralizaram cerca de uma dúzia de drones, disse o chefe da administração militar de Kyiv, Serhii Popko.
A Rússia atacou a Ucrânia com 83 drones Shahed nas primeiras horas da manhã de sábado, informou a força aérea ucraniana. Destes, 55 foram abatidos, enquanto outros 30 se desviaram da rota ou se perderam devido a interferências eletrónicas.
Entretanto, o Ministério da Defesa russo afirmou ter destruído 35 drones ucranianos, incluindo 20 sobre a região ocidental de Kursk e 11 sobre a região de Bryansk.
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