Os dois líderes reuniram-se hoje à margem da cimeira anual da Cooperação Económica Ásia-Pacífico, em Lima, no Peru, e esperava-se que Biden exortasse Xi a dissuadir a Coreia do Norte de aumentar o seu apoio à Rússia na guerra contra a Ucrânia, em curso desde fevereiro de 2022.
Biden declarou-se orgulhoso do trabalho que os dois países realizaram desde a sua última reunião, que decorreu no ano passado, à margem da conferência realizada em São Francisco.
"Nos últimos quatro anos, as relações entre a China e os Estados Unidos sofreram altos e baixos, mas com nós os dois ao leme, também nos envolvemos em diálogos e cooperação frutuosos e, em geral, alcançámos estabilidade", sustentou Biden.
É a última vez que os dois líderes se encontram, com Biden como chefe de Estado, uma vez que este está prestes a deixar o cargo para a dar lugar a Trump, a 20 de janeiro de 2025.
Há muita incerteza sobre o que está por vir na relação EUA-China sob a Presidência de Trump, que fez campanha prometendo cobrar 60% de tarifas aduaneiras sobre as importações chinesas.
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