"Esperamos que [a reunião] conduza a resultados concretos e significativos", disse o chefe da diplomacia ucraniana numa conferência de imprensa em Kyiv.
A NATO e a Ucrânia vão reunir-se em Bruxelas na próxima terça-feira para discutir a utilização por Moscovo, contra território ucraniano, de um míssil balístico de alcance intermédio (até 5.500 quilómetros), concebido para transportar uma ogiva nuclear.
O ministro acrescentou que Kyiv iria ainda levantar "a questão de (como) limitar a capacidade da Rússia para produzir este tipo de armas".
Na quinta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, justificou o disparo do míssil em resposta aos dois ataques efetuados pela Ucrânia contra território russo nos últimos dias com mísseis norte-americanos ATACMS e britânicos Storm Shadow, armas com um alcance de cerca de 300 quilómetros.
O Presidente russo considerou que o conflito na Ucrânia tem atualmente contornos de uma "guerra mundial" e advertiu que não pode excluir a possibilidade de ataques contra "países ocidentais".
"Acreditamos que temos o direito de usar as nossas armas contra as instalações militares dos países que permitem usar as suas armas contra as nossas instalações", afirmou.
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